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TUDO que você precisa saber sobre a DRE no Conexa!
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Palavras-chave: DRE, Demonstrativo, Resultado, Lucro, demonstrativo do resultado do exercício, demonstração contábil

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Escrito por Conexa
Atualizado há mais de 3 anos

Gerenciar um negócio é algo delicado, e ter, de maneira clara, informações sobre a vida financeira de uma empresa é fundamental para uma melhor tomada de decisão. A demonstração de Resultados do Exercício (DRE) é um demonstrativo contábil que tem este objetivo.

A DRE vai muito além de uma ferramenta para o contador da sua empresa. Ela pode te ajudar a acompanhar o desempenho do seu negócio, auxiliando no seu planejamento financeiro e aumentando sua visão de futuro.

A DRE presente no Conexa trata-se da DRE Gerencial.

Sempre consulte seu contador.

1. O QUE É DRE GERENCIAL?

A DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) é um resumo das operações financeiras da empresa em um determinado período. Este relatório irá auxiliá-lo a entender a situação financeira da sua empresa, identificando lucro ou prejuízo em determinados períodos, e facilitar nas suas futuras tomadas de decisões.

O objetivo deste relatório é evidenciar o resultado de forma mais eficiente que o Fluxo de Caixa, pois aqui é utilizado o regime de competência: Isso significa que todas as entradas e saídas são contabilizadas com o valor integral no período de sua competência.

Exemplo: suponha que, em um determinado período, você vendeu R$ 200,00 à vista de serviços, e realizou uma compra de R$ 300,00 parcelada em 3x. No Fluxo de caixa por exemplo, esse período iria indicar um regime positivo, pois do seu caixa saíram R$ 100,00 e entraram R$ 200,00. Esse regime positivo não pode servir como parâmetro para saber se você está em lucro ou não, afinal, nesse exemplo, sua empresa de fato ficou R$ 100,00 mais pobre.


É nesse caso em que a DRE mostra a sua utilidade, pois nesse exemplo, o período estaria indicando R$ 200,00 de entrada e R$ 300,00 de saída, trazendo como resultado o prejuízo de -R$ 100,00.

2. CONFIGURANDO A DRE

No menu lateral, acesse Relatórios > Gerencial > DRE Gerencial. Caso seja o seu primeiro acesso ao DRE, provavelmente verá essa mensagem de aviso:

Dre01.png

Isso significa que você precisa vincular as suas subcategorias de despesa às categorias do DRE. Para fazer isso, siga para o "clique aqui" na mensagem, ou acesse Contas a Pagar > Outros Cadastros > Subcategorias. Em seguida, selecione as subcategorias não vinculadas ao DRE, clique em Ações em Lote e selecione Vincular com categorias do DRE.

Consulte seu contador para saber como vincular as subcategorias de despesas em conformidade com seu negócio.

Nesta tela, selecione em qual item do DRE as despesas vinculadas a cada uma das subcategorias deverão aparecer. Caso haja alguma subcategoria de despesa que você não queira que seja contabilizada no DRE, marque-a com a opção “Não exibir no DRE”.

Após finalizar o processo, acesse novamente o relatório do DRE e, caso aquela mensagem vermelha não apareça novamente, significa que já está tudo pronto, e você já poderá gerar o seu relatório.

3. COMO UTILIZAR DRE NO CONEXA?

Utilizando os filtros, selecione o período a ser analisado, as unidades (caso possua mais de uma), os centros de custo a serem filtrados (caso possua mais de um), e, por fim, selecione a análise horizontal ou vertical para ser calculada no seu relatório. (A ser explicada futuramente).

DRE03.png

Ao clicar em Gerar Relatório, você terá uma tabela parecida com essa:

DRE no conexa

Todos os valores “sublinhados” são clicáveis. Ao clicar em um deles, você terá acesso a um relatório único que explica a origem desse valor.

4. COMO SE CLASSIFICAM OS LANÇAMENTOS DE UMA DRE?

4.1. RECEITAS OPERACIONAIS

A linha ao topo representa as Receitas Operacionais, que são os primeiros valores à serem somados no resultado (linhas em cinza), gerando a Receita Operacional Bruta.

Nas Receitas Operacionais, temos o valor da linha “Receitas de Vendas de Produtos e Serviços”, onde está sendo contabilizado o valor bruto de todas as vendas que foram faturadas (gerou a cobrança no Contas a Receber) na competência deste período.

4.2. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Esse valor, geralmente negativo, é somado à Receita Operacional Bruta, gerando a Receita Operacional Líquida. O mesmo é composto por:

4.2.1. Juros e multa: Soma do total de Juros e Multa recebidos por quitações em atraso em alguma das cobranças constatadas na linha Receitas de Vendas de Produtos e Serviços;

4.2.2. Negociações: Soma de todas as variações que ocorreram nas cobranças da linha Receitas de Vendas de Produtos e Serviços decorridas de negociações. Essas variações podem ser positivas ou negativas, dependendo se o valor negociado foi maior ou menor que a soma dos valores das cobranças negociadas;

4.2.3. Descontos em vendas:: Quaisquer descontos que foram dados diretamente à venda, no momento do seu registro ou editando a mesma;

4.2.4. Descontos no faturamento: Quaisquer descontos que foram aplicados à cobrança, no momento do faturamento avulso ou contratual;

4.2.5. Descontos na quitação: Descontos condicionais aplicados por pagamento antecipado, ou descontos aplicados no momento da quitação manual da cobrança;

4.2.6. Deduções e impostos: Total de despesas vinculadas à subcategorias que estejam vinculadas à categoria Deduções e Impostos.

Exemplo:

  • Valor original de um plano for R$1000,00;

  • Foi dado um desconto de R$300,00 no ato do cadastro do contrato;

  • Foi dado mais R$100,00 de desconto no faturamento.

Dre010101.png

Após todas as deduções acima, temos a RECEITA LÍQUIDA. Ela é o resultado da Receita Bruta menos suas devoluções, impostos e os descontos comerciais. Juros e ganhos provenientes de aplicações financeiras (descontados os impostos) também compõem a Receita Líquida.



4.3. CUSTOS OPERACIONAIS

4.3.1. Custo dos serviços prestados: São os valores gastos especificamente na realização do serviço. O pensamento

aqui é assim: Quanto é gasto somente para executar os serviços solicitados pelo cliente. Note que esse valor pode variar em cada tipo de serviço;

4.3.2. Custo das vendas de produtos: Também conhecido pela sigla CPV, é um indicador que mede todos os gastos para produzir e estocar um produto até que a sua venda ocorra. Ou seja, o CPV é um valor relacionado tanto aos processos de produção da empresa quanto também no processo de comercialização que a mesma aplica para seus produtos.

Ao valor resultante da receita total de uma empresa menos os seus custos variáveis (custos ligados diretamente à produção, prestação de serviço ou a atividade da companhia) damos o nome de RESULTADO BRUTO.


4.4. DESPESAS OPERACIONAIS

4.4.1. Despesas administrativas: Despesas correspondentes a gastos para manter a empresa em funcionamento. Exemplos: Contas de aluguel, água, energia e telefone em escritórios.

4.4.2. Despesas comerciais: Despesas relacionadas às atividades comerciais da empresa. Exemplo: comissões pra vendedores, combustível utilizado durante atividades relacionadas, etc.

4.4.3. Despesas operacionais: Aqui são descritas as despesas provenientes da prestação da atividade fim da empresa. Em um coworking, por exemplo, a conta de energia pode ser tanto uma despesa administrativa quanto operacional (visto que é imprescindível haver energia elétrica para a utilização de salas e estações de trabalho). Para saber como melhor adequar suas despesas, consulte o seu contador.

4.5. OUTRAS DESPESAS

4.5.1. Despesas financeiras: Gastos com juros e multas podem ser apresentados. Variações cambiais também são exemplos de despesas financeiras;

4.5.2. Outras despesas operacionais;



4.7. DESPESAS COM INVESTIMENTOS E EMPRÉSTIMOS

4.7.1. Empréstimos e dívidas;

4.7.2. Investimentos em imobilizado

Após a computação de todos os itens citados acima, temos o que é chamado de Resultado do Exercício. Este valor representa o resultado líquido de uma empresa após a realização de suas atividades num determinado período. Pode ser expresso por Lucro ou Prejuízo.

5. ANÁLISE DE DADOS NA DRE

5.1. ANÁLISE HORIZONTAL

É a análise da evolução periódica de todos os elementos (contas e grupos de contas) que compõem o demonstrativo financeiro.

A Análise Horizontal baseia-se em variações percentuais anuais das demonstrações financeiras. Os principais objetivos da AH são:

  • Facilitar a leitura e interpretação dos demonstrativos financeiros;

  • Medir a evolução de cada elemento em relação ao período anterior;

  • Evidenciar o comportamento dos elementos que compõem a estrutura do demonstrativo financeiro;

  • Transformar os dados dos demonstrativos em informações úteis sobre o desempenho da empresa;

  • Promover melhores decisões empresariais.


5.2. ANÁLISE VERTICAL

É uma análise comparativa entre todos os elementos (contas e grupos de contas) que compõem o demonstrativo financeiro.

A Análise Vertical é também chamada de Análise Estrutural. Ela recebe este nome porque facilita a compreensão da estrutura do demonstrativo em análise.
Na Demonstração de Resultados, calcula-se o percentual de cada conta em relação Receita Operacional Bruta.

Os principais objetivos da AV são:

  • Facilitar a leitura e interpretação dos demonstrativos financeiros;

  • Medir a importância de cada elemento em relação ao total em que está inserido;

  • Evidenciar os elementos que compõem a estrutura do demonstrativo financeiro;

  • Transformar os dados dos demonstrativos em informações úteis sobre o desempenho da empresa;

  • Promover melhores decisões empresariais.

No caso da AV na Demonstração de Resultados, o usuário terá a oportunidade de identificar quais Custos ou Despesas são os mais importantes. Os percentuais de participação destes Gastos, indicados pela AV, apontam se há necessidade de medidas para a sua redução.

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